Encontrei com um ex quase colega na rua vindo diretamente de um passado remoto. A gente já não era grandes coisas naqueeela época, mas ainda sabíamos nossos nomes e de onde nos conhecíamos, então a situação não foi tão ruim. Até levamos um papo de pessoas que estão genuinamente contentes em se encontrar depois de tanto tempo, eu estava quase acreditando.
Obviamente, ele conduziu a conversa para o clichê do Vamos Marcar (aquilo que pessoas que não querem mais se ver dizem por educação), o que significava que ele queria ir embora sem peso na consciência. Gente, se eu estou marcando e quero realmente que aconteça, já pergunto dia e hora. Amanhã? Sábado que vem está bom pra você? Porque, no dia seguinte, eu já não tenho coragem de entrar em contato e fazer um convite pra uma coisa que eu nem sei se a outra pessoa realmente quer. Mas, beleza, vida que segue. Daí ele forçou a barra um pouquinho mais:
- Cara, me adiciona lá no Facebook! Eu estava mesmo querendo falar com você, te procurei, mas não te encontrei. Você sumiu! Vamos bater um papo por lá.
Então, eu tive que ir (de verdade, gente), nos despedimos e terminou assim. Quando eu cheguei em casa, fui dar uma olhada no Facebook e lembrei do conhecido. Por que não? Eu vivo mesmo sempre dizendo que preciso conhecer mais gente, me conectar mais com as pessoas e tal. Digitei nome e sobrenome na busca, encontrei o perfil com bastante facilidade.
Fui adicionar como amigo, mas dei uma olhada na página do perfil e desisti.
Desisti porque, risos, já éramos amigos.
Então, eu tive que ir (de verdade, gente), nos despedimos e terminou assim. Quando eu cheguei em casa, fui dar uma olhada no Facebook e lembrei do conhecido. Por que não? Eu vivo mesmo sempre dizendo que preciso conhecer mais gente, me conectar mais com as pessoas e tal. Digitei nome e sobrenome na busca, encontrei o perfil com bastante facilidade.
Fui adicionar como amigo, mas dei uma olhada na página do perfil e desisti.
Desisti porque, risos, já éramos amigos.